sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS - 4


 

Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, 
foi crucificado, morto e sepultado.

"Como é necessário ao cristão acreditar na Encarnação do Filho de Deus, é também necessário acreditar na Sua Paixão e Morte, por que, como disse S. Gregório, “em nada nos teria sido útil o seu nascimento, se não favorecesse à Redenção”. Essa verdade, isto é, que Cristo morreu por nós, é de tal modo difícil que a nossa inteligência pode apenas conhecê-la, mas, de modo algum, por si mesmo descobri-la. (...)

Não se deve, porém, crer que quando Cristo morreu por nós, a Divindade também morreu. N’Ele morreu a natureza humana; não morreu enquanto Deus, mas enquanto homem. (...)


O homem foi fortalecido pela Paixão de Cristo e o pecado, enfraquecido, de sorte que este não mais o dominará. Pode, por esse motivo, auxiliado pela graça divina, que é conferida pelos sacramentos cuja eficácia recebem da Paixão de Cristo, esforçar-se para sair do pecado.


Foi de tal modo exuberante a virtude da Paixão de Cristo, que só ela foi suficiente para expirar todos os pecados de todos os homens, mesmo que fossem em número de milhões. Eis o motivo pelo qual aquele que foi batizado, foi também purificado de todos os pecados. É também por este motivo que os sacerdotes perdoam os pecados. Do mesmo modo, aquele cujo sofrimento mais se assemelha ao da Paixão de Cristo, consegue um maior perdão e merece maiores graças."


terça-feira, 23 de outubro de 2012

O SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS - 3



Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria.

“Não é somente necessário ao cristão acreditar que Jesus é o Filho de Deus, mas também convém crer na Sua Encarnação.

Sabemos que o Filho de Deus não sem elevado motivo veio a nós, assumindo a nossa carne, mas para grande utilidade nossa. Fez, para consegui-la, um certo prodígio: assumiu um corpo animado, e dignou-se nascer da Virgem, para nos entregar a sua divindade; fez-se homem, para fazer o homem, Deus. (…)

A nossa natureza foi a tal ponto enobrecida e exaltada pela união com Deus, que foi assumida para unir-se com uma Pessoa Divina. (…)

Pela consideração dessa verdade, deve ser reacendido e de novo em nós afervorado, o nosso amor para com Deus.”



sábado, 20 de outubro de 2012

O SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS - 2



Creio em Jesus Cristo, 
Seu Único Filho, Nosso Senhor.

“Também é necessário crer que Deus é Pai e que Jesus Cristo é Seu verdadeiro Filho. O próprio Jesus Cristo muitas vezes chama a Deus como seu Pai, e, também, denominava-se Filho de Deus.

Os Apóstolos e os Santos Padres colocaram entre os artigos de fé que Jesus Cristo é Filho de Deus, quando definiram este artigo do Credo: “E em Jesus Cristo seu Filho”, isto é, Filho de Deus. (…)

O Filho de Deus, também, nada mais é que o Verbo de Deus, não como se fosse um verbo (uma palavra) já pronunciado exteriormente, porque assim seria transitório, mas como um verbo (uma palavra) concebido no interior. Eis porque o próprio verbo de Deus possui uma só natureza de Deus, e é igual a Deus. (…)

Ninguém pode afirmar que Deus não possui um verbo, porque, se o fizesse, estaria também afirmando que em Deus não há absolutamente conhecimento. Como, porém, Deus sempre existiu, assim também o seu Verbo.

Devemos crer que Cristo é o Filho Unigênito de Deus, e verdadeiro Filho de Deus; que sempre existiu com o Pai; que uma é a Pessoa do Filho, outra, a do Pai; que Ele tem uma só natureza com o Pai."



terça-feira, 16 de outubro de 2012

O SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS - 1


Creio em Deus,
Pai Todo-Poderoso, 
Criador do Céu e da Terra.

"Entre todas as verdades nas quais os fiéis devem acreditar, em primeiro lugar devem acreditar que Deus existe. Deve-se também acreditar que este Deus que dispõe todas as coisas e as rege, é um só Deus. (…)

Deve-se, então, primeiramente acreditar que há um só Deus. Em segundo lugar, deve-se acreditar que este Deus é criador, que fez o céu e a terra, as coisas visíveis e invisíveis. Deus é a causa universal de todas as coisas, e não só cria a forma, mas também a matéria. Por isso fez todas as coisas do nada. Recitamos no Credo essa verdade: “Criador do céu e da terra”.

Há diferença entre criar e fazer: criar, é tirar alguma coisa do nada; fazer, é produzir uma coisa de outra coisa. Se Deus criou as coisas do nada, deve-se também acreditar que ele pode refazê-las todas, se elas forem destruídas. (…)

Deus fez o homem para governar tudo o que há na terra, mas para que o homem ficasse submetido a Ele. Devemos, por isso, dominar e governar o mundo, mas submetendo-nos em tudo a Deus, a Ele obedecendo e servindo. Por esse caminho certamente chegaremos à união com o próprio Deus."


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

* FÁTIMA, 13 DE OUTUBRO - O Milagre do Sol *


Ave o Clemens,
Ave o Pia!
Salve Regina Rosarii Fatimae!

Ave o Clemens,
Ave o Pia,
Ave o dulcis Virgo Maria!

Rezamos pela paz no mundo inteiro
Em Fátima, no Vosso Santuário,
Que é terra da paz, Cova da Iria,
Ó Virgem Mãe, Senhora do Rosário!
O Vosso Coração Imaculado
Doce refúgio é do pecador:
Triunfo para glória da Trindade,
Cantando a Civilização do Amor.

Visitando os pequenos, as crianças,
Mostrais desígnios de misericórdia.
Erguendo a Vossa cátedra, Senhora,
Chamais o ser humano à concórdia.
Ensinando as verdades eternas
e a arte de orar, crer e amar,
Em Fátima, sois mestra, sois doutora,
Sois de Deus profecia, em Vosso altar.

19717-2017

* * *

ALGUMAS FOTOS TIRADAS 
NO DIA 13 DE OUTUBRO DE 1917 EM FÁTIMA
(Narrativas do Prof. Almeida Garret, da Faculdade de Ciências de Coimbra 
e de Avelino Almeida, dp Jornal 'O Século' de 15 de Outubro de 1917, testemunhas oculares do Milagre)


"Pelas dez horas, o céu tolda-se totalmente e não tardou que entrasse a chover a bom chover. As cordas de agua, batidas por um vento agreste, fustigam os rostos...


...encharcando e repassando até os ossos os caminhantes desprovidos de chapéus e de quaisquer outros resguardos".


"Pisam a estrada poeirenta, entre pinhais e olivais, para chegarem, onde guardam os primeiros lugares junto da azinheira bendita".


"Não há quem tema enterrar os pés na argila empapada, para ter a dita de ver de perto a azinheira sobre a qual ergueram um tosco pórtico em que bamboleiam duas lanternas".


[Nesta imagem é possível ver o arco erguido ou 'pórtico' sobre a azinheira]




“Seria 01h30 da tarde (meio-dia solar) quando surgiu, no sítio exacto onde estavam as crianças, uma coluna de fumo, fino, delicado e azulado, que se extendia talvez uns dois metros por cima das suas cabeças e se evaporava a essa altura. Este fenómeno, perfeitamente visível ao olho nu, durou alguns segundos.”



"... a chuva parou e parecia que o sol ia encher de luz a paisagem que a manhã de inverno tinha tornado tão triste. O sol, uns momentos antes, tinha penetrado a camada espessa de nuvens que o escondiam e agora brilhava claro e intensamente.” 


“Houve também mudanças de cor na atmosfera. Olhando para o sol, notei que tudo se escurecia. (...) Os objectos à minha volta, o céu e a atmosfera, eram da mesma cor. Tudo perto e longe tinha mudado, tomando a cor de velho damasco amarelo.”




"Subitamente ouvi o alvoroço de milhares de vozes e vi toda a multidão espalhada nesse espaço vasto aos meus pés, virarem as costas ao sítio onde estavam, e olhar para o sol no outro lado. Eu então pude ver o sol, como um disco muito claro com uma margem muito aguda, que podia ver sem ferir a vista”



"A coisa mais espantosa era poder olhar para o disco solar por muito tempo, brilhando com luz e calor, sem ferir os olhos ou prejudicar a retina."



"Durante esse tempo, o disco do sol não se manteve imóvel, mas teve um movimento vertiginoso, não como a cintilação de uma estrela em todo o seu brilho, mas girou num rodopio louco.."



"Então, de repente, ouviu-se um clamor, um grito de agonia vindo de toda a gente. O sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento...



...e, vermelho como o sangue, avançava sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador. O sol tremeu, teve nunca vistos movimentos bruscos fora de todas as leis cósmicas. A sensação durante esses momentos foi verdadeiramente terrível".




"E os Pastorinhos? A Jacinta vai ao colo de um homem, que a transporta de grupo em grupo, dizendo que a guerra terminára e que os nossos soldados iam regressar.. Há uma intensa curiosidade em vêr as duas rapariguinhas com suas grinaldas de rosas, há quem procure beijar as mãos das «santinhas».  A Jacinta, está mais para desmaiar do que para danças".





A 13 de Outubro,
Foi o Seu adeus.
E a Virgem Maria
Voltou para os Céus.

Avé, Avé, Avé Maria!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O ANO DA FÉ


A Santa Igreja inicia no próximo dia 11 de Outubro, a celebração do Ano da Fé, segundo a vontade do Santo Padre gloriosamente reinante, o Papa Bento XVI. Este Ano terminará no dia 24 de Novembro de 2013.

É também vontade do Sumo Pontífice que, durante este ano, se conheça melhor e se estude o Catecismo com mais atenção, para assim defendermos e ensinarmos com verdade e firmeza a Fé Católica, que nos orgulhamos e gloriamos de professar!

Este blogue vai apresentar, periodicamente ao longo do Ano, vários posts com o Catecismo Ilustrado da Santa Igreja CatólicaEste Catecismo Ilustrado foi publicado pela primeira vez sob o Pontificado do Papa São Pio X.

Pedimos também aos leitores que redobrem as orações,
 neste Ano, pela Igreja e pelo Santo Padre.


Nota: As ilustrações terão a seguinte fonte, devidamente citada: Site São Pio V.